Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
Add filters








Year range
1.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (17): 30-65, May-Aug/2014.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-722340

ABSTRACT

El presente artículo pretende ofrecer algunas claves explicativas sobre un proceso de cambio social acaecido en Argentina durante las últimas dos décadas, en el cual la familia pasó de ser una noción cultural marginal a una noción hegemónica para representar determinadas relaciones sexo-afectivas y arreglos domésticos integrados por personas de orientación homosexual. En esa dirección, se exploran una serie de repertorios discursivos (derechos humanos, saberes psi, igualdad jurídico-ciudadana, y "el argumento del afecto") que fueron reapropiados por las organizaciones LGBT para conformar un marco interpretativo cuyo horizonte fue legitimar la noción "somos familias" y sus respectivas demandas de reconocimiento social y legal. De modo complementario, se registra parte de la recepción de dicho marco en las agendas público-mediáticas que -no sin resistencias- contribuyeron a recrearlo e instalarlo socialmente. La sanción de la Ley de Matrimonio Igualitario en 2010, que permite el casamiento entre personas del mismo sexo, viene a representar el corolario simbólico y legal de este proceso de formación de prácticas y sentidos familiares en los modos de vida homosexuales.


This article addresses the process of social change taking place in Argentina over the past two decades, during which the family went from a marginal position as cultural notion to become a hegemonic representation of particular sexual-affective relationships and domestic arrangements of persons of homosexual orientation. We explore a series of discursive threads (human rights; "psych knowledge"; egalitarian citizenship and laws; "the argument of love") that were re-appropriated by LGBT organizations to construct an interpretive framework based on the notion of "we are families" and their respective claim to be socially and legally recognized. We also show how that such interpretative framework was received by mass media. Not without resistance, that contributed to recreate and to grant it standing as a social issue. The sanction of the "Equal Marriage" Act in 2010, which allows for same-sex marriage, comes to represent the symbolic corollary of this process of instilling family meanings and practices in the homosexual way of life.


O presente artigo pretende oferecer algumas chaves explicativas sobre um processo de mudança social que se deu na Argentina durante as últimas duas décadas, no qual a família passou de uma noção cultural marginal a uma noção hegemônica para representar determinadas relações sexo-afetivas e arranjos domésticos integrados por pessoas de orientação homossexual. Nessa direção, explora-se uma série de repertórios discursivos (direitos humanos, saberes psi, igualdade jurídico-cidadã, e "o argumento do afeto") que foram reapropriados pelas organizações LGBT para conformar um marco interpretativo cujo horizonte foi legitimar a noção "somos famílias" e suas respectivas demandas de reconhecimento social e legal. De modo complementar, registra-se parte da recepção de tal marco nas agendas público-midiáticas que - não sem resistências - contribuíram para recriá-lo e instalá-lo socialmente. A sanção da Lei de Matrimônio Igualitário em 2010, que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, veio representar o corolário simbólico e legal desse processo de formação de práticas e sentidos familiares nos modos de vida homossexuais.


Subject(s)
Humans , Female , Cultural Characteristics , Marriage , Social Behavior , Family/psychology , Homosexuality, Female/ethnology , Social Change , Social Perception , Argentina/ethnology , Life Style
2.
Physis (Rio J.) ; 21(1): 251-265, 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-586058

ABSTRACT

Este artigo busca apontar e compreender, no contexto brasileiro, a construção de uma rede social, política e jurídica de combate à discriminação por orientação sexual. Para tanto, vale-se de uma abordagem genealógica das condições de possibilidade para a emergência da discriminação por orientação sexual como questão social, bem como para a criação de instrumentos jurídicos e sociais de enfrentamento e ações afirmativas pela liberdade de expressão sexual. Consideram-se como aspectos importantes nesse processo a atuação dos movimentos sociais contra a discriminação de gênero e sexo; a dimensão da saúde, sobretudo no que diz respeito à epidemia da Aids nos anos 80; e a resposta do Estado frente a esse contexto.


This paper seeks to understand, in the Brazilian context, the construction of a social, political and juridical network aimed to fight discrimination linked to sexual orientation. To do so, we used a genealogical approach to define the conditions of possibility to the emergence of sexual orientation discrimination as a social issue, as well as the creation of social and legal instruments and affirmative actions to ensure freedom of sexual expression. We consider as important aspects in this process the role of social movements against gender discrimination, the health dimension concerning aids epidemic in the 1980's and the government response to it.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Sexual Behavior/ethics , Sexual Behavior/ethnology , Sexual Behavior/psychology , Gender Identity , Prejudice , Bioethics/education , Bioethics/trends , Bisexuality/ethics , Bisexuality/ethnology , Bisexuality/psychology , Brazil/ethnology , Heterosexuality/ethnology , Heterosexuality/psychology , Homosexuality, Female/ethnology , Homosexuality, Female/psychology , Homosexuality, Male/ethnology , Homosexuality, Male/genetics , Homosexuality, Male/psychology , Sexuality/ethics , Sexuality/psychology , Social Values/ethnology
3.
Physis (Rio J.) ; 19(2): 301-331, 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-530600

ABSTRACT

A produção acadêmica motivada pela epidemia de HIV e Aids impulsionou as pesquisas relativas à sexualidade, configurando novos campos de investigação, em especial sobre os "gays". No entanto, não é significativa no Brasil a produção acadêmica que aborde a vulnerabilidade às DSTs a partir da identidade "lésbica". A saúde sexual das mulheres presumidamente heterossexuais tendeu a permanecer subsumida à exclusiva preocupação com a reprodução ao longo da trajetória das políticas de atenção à saúde das mulheres, mesmo frente à Aids. De forma ainda mais acentuada que a sexualidade feminina heterossexual, a homossexualidade feminina tendeu à invisibilidade na sociedade brasileira e frente ao discurso médico-ginecológico. O advento da epidemia contribuiu para a manutenção desta invisibilidade, por força da crença de que o "corpo lésbico" seria o único corpo infenso à infecção pela via sexual. A hipótese que norteou o presente trabalho está calcada na ideia de que a vulnerabilidade das lésbicas é o "passaporte" para a afirmação/inclusão de um dado marco identitário na agenda de políticas públicas.


The academic production motivated by HIV and Aids epidemic has impelled research works related to the sexuality, configurating new investigation fields, mainly about gays. However, in Brazil, the academic production which addresses to the STD vulnerability, taking the lesbian identity into account, is not significant. The sexual health of women, expected to be heterosexual, was connected to the unique preoccupation about reproduction along the course of policies in terms of the attention to women's health, even facing Aids. Increasingly, considering the heterosexual female sexuality, female homosexuality has tended, in the Brazilian society, to become invisible in the medical / gynecologic speech. The epidemic contributed to this continuing invisibility, due to strong beliefs in which the "lesbian body" would be the only one immune to the infection through the sexual via. The hypothesis guiding this paper is based on the idea that lesbians vulnerability is the "passport" for affirmation/inclusion of a certain identity mark in public policies agenda.


Subject(s)
Humans , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Gender Identity , Health Vulnerability , HIV , Homosexuality, Female/ethnology , Sexuality , Sexually Transmitted Diseases , Brazil , Health Policy
4.
Physis (Rio J.) ; 19(2): 333-348, 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-530601

ABSTRACT

A saúde sexual de mulheres lésbicas não é um tema frequentemente discutido em nossas sociedades. As questões de saúde da mulher são classificadas sob uma única categoria abrangente e excluem algumas das preocupações específicas de mulheres lésbicas, que, em geral, não têm o mesmo comportamento em relação à saúde que as mulheres heterossexuais. Esta tendência se deve a uma série de razões, entre as quais: falta de conhecimento sobre saúde e risco sexuais lésbicos, medo de estigmatização pelos prestadores de serviço e o processo de "se assumir" (coming out) para esses profissionais, que além de desconhecido, é, algumas vezes, hostil. Além disso, a pouca pesquisa sobre lésbicas e saúde lésbica na África do Sul torna difícil para as mulheres que assim se autoclassificam saberem que questões de saúde sexual as afetam especificamente, bem como onde e de que forma lidar com certos problemas. Existe uma percepção equivocada e generalizada de que questões de sexo seguro não afetam mulheres lésbicas tanto quanto mulheres heterossexuais. O artigo apresenta as visões de um grupo de mulheres de 18 a 35 anos que se autoidentificam como lésbicas na África de Sul. Por meio de questionários autoaplicados e discussões, essas mulheres partilham suas experiências e pensamentos sobre sexo lésbico (seguro) e como elas têm-se relacionado e continuam a se relacionar sexualmente com outras mulheres no momento de HIV e Aids.


Lesbian women's health and sexual health is a theme not generally discussed in our societies. Women's' health issues are generally classified under one umbrella, and exclude some of the concerns specific to lesbian women. Lesbian women in general do not have the same health-seeking behaviours as heterosexual women. This is due to a number of reasons including: lack of knowledge about lesbian sexual health and sexual risk, fear of stigmatization by service providers, and the "coming out" process to unfamiliar and sometimes unsympathetic health-related service providers. Furthermore, limited research on lesbians and lesbian health in South Africa makes it difficult for lesbian women to know what sexual health issues affect them specifically, where and how to address these issues. There is a general misconception that safe sex issues do not affect lesbian women as much as they affect heterosexual women. The paper presents views of a group of young self-identified lesbian women in South Africa between the ages of 18 and 35. Through self-administered questionnaires and discussions these women share their experiences and thoughts of lesbian (safe) sex and how they have related and continue to relate sexually with other women in the time of HIV and Aids.


Subject(s)
Humans , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Gender Identity , HIV , Homosexuality, Female/ethnology , Sexuality , Sexually Transmitted Diseases , Prejudice , Sex Offenses , South Africa
5.
Physis (Rio J.) ; 19(1): 127-147, 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-525978

ABSTRACT

Uma das primeiras teorias científicas sobre a homossexualidade é a ideia de "terceiro sexo", desenvolvida na segunda metade do século XIX, em que o homossexual era visto como possuidor de uma "alma feminina em um corpo masculino". Com o objetivo de analisar se e como determinadas teorias contemporâneas sobre a homossexualidade se articulam à ideia de "terceiro sexo", foi feito um levantamento de 211 artigos sobre homossexualidade, publicados no periódico Archives of Sexual Behavior entre 1971 e 2006. Os artigos foram divididos em cinco categorias: Psicológicos, Biomédicos, Sociológicos/Culturais, HIV e Outros. Analisamos dois grupos de artigos da categoria Biomédicos. O primeiro grupo analisado engloba pesquisas que procuram estabelecer uma relação entre homossexualidade na vida adulta e "comportamento atípico" em crianças (como meninas preferirem bolas a bonecas e vice-versa). No segundo grupo de artigos, os pesquisadores buscam por diferenças anatômicas entre homossexuais e heterossexuais (como a proporção do comprimento dos dedos, ou o tamanho do pênis), que seriam indicadores de "níveis anormais" de hormônios pré-natais, responsáveis pela lateralização cerebral, que por sua vez definiria a orientação sexual. Concluímos que ambos os grupos de artigos estão calcados numa visão da heterossexualidade como característica distintiva de gênero, que aproxima, de um lado, o homem homossexual às mulheres heterossexuais e, do outro, as mulheres homossexuais aos homens heterossexuais. Este tipo de raciocínio possui grande similaridade com a teoria do "terceiro sexo"; entretanto, noções mais vagas ou metafísicas - como "alma" ou "mente" - são substituídas agora por outra mais concreta e física - o cérebro.


One of the first scientific theories about homosexuality is the "Third sex" theory, developed in late 1900's. According to this theory, the homosexual male had a "female soul in a male body". With the aim of analyzing if and how contemporary theories about homosexuality are related to the idea of the "Third sex", we reviewed 211 papers about homosexuality, published in the Archives of Sexual Behavior from 1971 to 2006. The papers were classified in five categories: Psychological, Biomedical, Sociological/Cultural, HIV and Others. We analyzed two groups of papers included in the "Biomedical" category. The first group encompasses studies that try to establish a relationship between homosexuality in adulthood and "atypical gender behavior" in childhood (for instance, how girls preferred balls instead of dolls and vice-versa). In the second group, the studies searched for anatomic differences between homosexual and heterosexual individuals (such as length of the fingers and of the penis) that would indicate "abnormal levels" of pre-natal hormones, these being responsible for the cerebral lateralization that defines sexual orientation. We concluded that both groups of papers are based on a view of heterosexuality as a distinctive characteristic of gender that links homosexual males to heterosexual females and vice versa. This type of approach has great similarity with the 19th century theory of the "Third sex"; however, vague and metaphysical concepts, such as "soul" and "mind", have been replaced by more concrete and physical concepts such as "brain".


Subject(s)
Humans , Male , Female , Biomedical Research , Gender Identity , Heterosexuality/ethnology , Homosexuality/ethnology , Hormones/adverse effects , Hormones/genetics , Prejudice , Sexual Behavior/ethics , Sexual Behavior/ethnology , Sexual Behavior/psychology , Homosexuality, Female/ethnology , Homosexuality, Female/psychology , Homosexuality, Male/ethnology , Homosexuality, Male/psychology , Social Sciences
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL